terça-feira, 7 de junho de 2011

Sociedade apresenta desafios para contribuir com o PPA 2012-2015

População das regiões Norte, Agreste e Sertão de Alagoas participaram de oficinas para a elaboração do Plano Plurianual

Renée Le Campion 

Oficinas discutiram a elaboração do PPA nesta terça-feira
Os principais desafios que precisam ser superados para o desenvolvimento das regiões Norte, Agreste e Sertão de Alagoas foram identificados por diversos setores da sociedade durante as oficinas regionais para a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, nesta terça-feira (7). As atividades, coordenadas pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), foram realizadas simultaneamente nos municípios de Arapiraca, Maragogi e Santana do Ipanema, e visam elencar ações e programas para a construção do PPA.

O que precisa ser feito para que os problemas mais sérios das regiões sejam solucionados? Essa foi a pergunta norteadora dos debates realizados nesta terça, que giraram em torno das seis áreas de resultado definidas pelo Governo para o desenvolvimento do Estado. “Essa definição ocorreu a partir de um diagnóstico realizado em 2007 e atualizado em 2010, com o suporte técnico da empresa de consultoria Macroplan”, explica a superintendente do Orçamento Público da Seplande, Vânia Veloso, que coordenou a oficina regional do Agreste.

As oficinas, que reuniram mais de 200 participantes no total, duraram mais de seis horas e foram conduzidas por uma equipe de coordenação da Seplande e por dois mediadores. Participaram das atividades representantes de associações, ONGs, comunidades, gestores de APLs, prefeitos, técnicos do Governo e outros.

A erradicação do analfabetismo e mortalidade infantil; a melhoria do sistema público de saúde; a diminuição da taxa de violência; uma maior assistência ao pequeno produtor, com ênfase nos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e a inclusão social foram alguns dos desafios que ganharam destaque na oficina.

Os desafios discutidos foram agrupados nas áreas de resultado do Governo, que são melhoria da qualidade de vida; desenvolvimento do capital humano; erradicação da pobreza extrema e diminuição da pobreza; crescimento, desconcentração e diversificação econômica; inovação na gestão pública e valorização da imagem e mudança cultural.

Para a superintendente do Orçamento, a participação da sociedade é imprescindível para a construção do PPA. “No Plano Plurianual estabelecemos as diretrizes que vão orientar a aplicação dos recursos públicos nos próximos quatro anos, por isso temos que priorizar as ações que não podem deixar de ser feitas. Para isso, é fundamental escutar as necessidades da sociedade como um todo”, ressalta.

Cada um dos participantes contribuiu através da identificação dos principais problemas das regiões, e, após debate, decidiu-se em conjunto quais são os cinco maiores desafios para o desenvolvimento de Alagoas nos próximos quatro anos. Após a definição das prioridades, o grupo sugeriu as ações e programas que devem ser realizados para atender às demandas elencadas.