quinta-feira, 9 de junho de 2011

APL Horticultura discute ações que beneficiarão produtores

Os oito municípios integrantes do APL vão receber capacitações e assistência para melhoria de suas produções

Lívia Vasconcelos 

A conclusão da instalação das Unidades de Produção Agroecológica Integrada Sustentável (PAIS) no interior do estado foi discutida em reunião, nessa quarta-feira (8), em Arapiraca. O Arranjo Produtivo Local (APL) Horticultura no Agreste, coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e pelo Sebrae/AL, participou da discussão sobre as estratégias que serão utilizadas pelos técnicos dos municípios e consultores na instalação das unidades.
 
Durante o encontro, algumas ações para os próximos seis meses foram estabelecidas, como as capacitações em higienização de alimentos; o planejamento de produção em unidades PAIS; oficinas de aproveitamento de alimentos e visitas a feiras municipais e interestaduais, além da contratação de um consultor – que já iniciou suas atividades – para trabalhar na abertura de mercado.

Com a participação dos secretários de Agricultura dos municípios envolvidos no projeto, técnicos municipais e estaduais, e consultores que trabalham na implantação das unidades e na orientação da produção, a reunião ressaltou a importância da participação dos produtores beneficiados pelo PAIS no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e da comercialização na feira livre municipal.

Gerido pelo Sebrae e integrante do Programa Territórios da Cidadania, do governo federal, o PAIS pretende instalar 100 kits em oito municípios do Agreste, dois quais sete estão ligados ao APL – Arapiraca, Coité do Nóia, Feira Grande, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, São Sebastião e Taquarana. O projeto será concluído no final de 2011 e os produtores que fazem parte do APL Horticultura continuarão sendo apoiados através do Arranjo.

Segundo a gestora do Território da Cidadania do Agreste, Cláudia Costa, a implantação dessas unidades nos municípios vai permitir aos horticultores do APL um melhor aproveitamento de suas terras. “Os produtores vão poder tirar dela o seu consumo familiar, alimentando-se de forma diversificada; produzir alimentos saudáveis; reduzir custos e respeitar o meio ambiente com a economia de água e sem o uso de produtos químicos, além de vender o excedente para obter renda e se tornar independente”, explica Cláudia.