Em Brasília, Marcelo Palmeira também apresenta projetos para a construção de novos Cras e Centros de Juventude e debate a ampliação do ProJovem
Emília Bezerra
O secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Marcelo Palmeira, participou, em Brasília, do lançamento do Plano Brasil Sem Miséria – que visa retirar da extrema pobreza 16,2 milhões de brasileiros, por meio de ações que abrangem transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva. O lançamento foi feito pela presidente Dilma Rousseff, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, e contou com a presença de ministros, secretários, parlamentares, governadores, representantes da sociedade civil e diversas entidades.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, classificou o plano “como o maior e mais bem localizado programa de transferência de renda do mundo”. Seu principal objetivo é a promoção da inclusão social e produtiva da população considerada extremamente pobre, integrada por famílias cuja renda per capita não ultrapassa os R$ 70.
Durante o lançamento, Marcelo Palmeira aproveitou para falar também sobre a implantação do Banco de Alimentos em Alagoas, e sobre a importância desse projeto para a população carente do Estado. “Fomos selecionados em 4º lugar, dentre as propostas enviadas por todo o país, e vamos lutar para implantar esse Banco de Alimentos em seis meses”, afirmou.
Ainda em Brasília, o secretário de Estado da Assistência Social se reuniu com representantes do Ministério da Integração Nacional e entregou projetos para a construção de Centros de Referência da Assistência Social (Cras) em oito municípios alagoanos, com recursos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Também estiveram na pauta do encontro a construção de Centros de Juventude e a ampliação do ProJovem.
“Os projetos foram entregues e estamos aguardando a liberação dos recursos”, explicou Palmeira, destacando que não vai medir esforços para que os equipamentos sociais sejam entregues até o final deste ano. “Para que assim as pessoas sejam atendidas em sua plenitude”, acrescentou ele.
Alagoas possui atualmente 124 Cras, mas o objetivo do Estado é ampliar cada vez mais esse número, já que os Centros de Referência são equipamentos públicos estatais necessários à prevenção da violação dos direitos humanos. É papel do Estado capacitar os municípios e acompanhar a execução dos programas, além do cofinanciamento de alguns serviços.
