Programa visa beneficiar área de Maceió que apresenta vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional
Maria Barreiros – estagiária
O Estado de Alagoas, por meio da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), foi selecionado para implantar o Banco de Alimentos - de acordo com edital da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Maceió é a primeira capital do Nordeste a ser contemplada com o programa, que tem por objetivo combater o desperdício através da arrecadação de gêneros alimentícios perdidos ao longo do processo de produção.
De acordo com a gerente de Promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada da Seades, Ana Paula Santos, os bancos de alimentos são equipamentos públicos destinados a recolher, selecionar, processar, armazenar e distribuir gêneros alimentícios arrecadados por meio de doações junto à rede varejista ou adquiridos da agricultura familiar por meio de programas federais.
O secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Marcelo Palmeira, lembra a importância da parceria com outros programas do governo ligados à Segurança Alimentar e Nutricional. “A integração com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também é importante, já que eles fazem parte do projeto do Banco de Alimentos e servirão de apoio para que ele aconteça”, destaca.
O programa Banco de Alimentos será implantado na Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa), na parte alta de Maceió – área que apresenta alto índices de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional e necessita de estrutura que possa atender à população de baixa renda que ali reside, com a adoção de medidas para combate à fome e garantias de direitos, conforme a Constituição Federal de 1988.
No Banco de Alimentos também serão desenvolvidas atividades educativas, possibilitando a capacitação dos beneficiários e abordando temas como boas práticas de produção, conservação de alimentos, aproveitamento integral de alimentos, divulgação de conceitos de segurança alimentar e nutricional. A ideia é promover o desenvolvimento social da população atendida.
A superintendente de Segurança Alimentar e Nutricional da Seades, Ana Paula Quintella, informa que as pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional - que não têm condições de adquirir alimentos - devem estar cadastradas e acompanhadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para participar do programa.