terça-feira, 14 de junho de 2011

Rede Infoseg possibilita prisões em todo Mercosul

A rede Infoseg permite consulta de inquéritos, processos, mandados e registros de armas em países do Mercado Comum do Sul (Mercosul)

Else Freire

O uso da tecnologia proporciona uma melhora significativa na ação policial, no processo de investigação e possibilita prisões de forma segura. Por meio da rede Infoseg (Integração de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização ) é possível levantar a ficha criminal do suspeito de forma imediata. Operando este recurso tecnológico, policiais da Rádio Patrulha, prenderam no último domingo (12), na parte alta da cidade, um homem que respondia por furto e homicídio.

A rede Infoseg criada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) disponibiliza informações por meio da internet e já possui mais 11 milhões de registros criminais, de acordo com o levantamento realizado no fim de março de 2010. A Infoseg tem como objetivos agilizar o processo de investigação, efetuar prisões em tempo hábil, consultar registros de veículos, de armas de fogo e processos judiciais criminais.

Segundo Aparecida Lima, gestora do Infoseg em Alagoas, a rede não está sendo utilizada somente no território brasileiro. “A Infoseg já ultrapassou o território nacional, agora é acessada pelos países do Mercosul, para consultas de pessoas e veículos, mas em um curto espaço de tempo, teremos a possibilidade de levantar dados relacionados a drogas no Brasil e exterior”, afirmou.
De acordo com Aparecida, a consulta proporciona informações principalmente aos policiais lotados no interior, em região que faz fronteira com outros estados. “Em uma abordagem em que o policial não tenha fonte de informação, pode apenas verificar a situação do automóvel e deixar passar um indivíduo que tenha mandado de prisão, por isso é tão importante a consulta”, explicou. 

No estado acessam à rede, profissionais de segurança, incluindo policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários, peritos criminais e servidores do Ministério Público, Tribunal de Justiça e Secretaria da Fazenda que trabalham com informações sobre pessoas jurídicas.