quarta-feira, 4 de maio de 2011

Boletim aponta redução de casos de dengue em Alagoas

Apesar disso, é importante que a população se mantenha vigilante

Josenildo Törres

O último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostra que há três semanas consecutivas os números de casos de dengue foram reduzidos. Isso porque, na semana 13 foram notificados 493 casos, na semana seguinte o número caiu para 437, na 15ª semana foram reduzidos para 282 e na semana passada chegaram a 205. Assim como fez na semana passada, o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, disse que "as ações  contra o mosquito não devem parar e pediu à população que mantenha vigilância". 

Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, os números mostram o efeito positivo das ações integradas entre o Governo do Estado e as prefeituras alagoanas. No entanto, de acordo com ele, eles não devem ser comemorados, pois Alagoas entrou no período mais crítico para a proliferação da doença, diante da alternância de chuva e sol.

Ainda de acordo com o último Boletim Epidemiológico, já foram notificados 4.772 casos de dengue de 1º de janeiro a 2 de maio deste ano. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram notificadas cinco mortes e sete municípios permanecem em situação epidêmica, já que o número de incidência da doença é igual ou superior a 300 casos por mil habitantes.

Alerta – Mas a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, faz um alerta para que a população permaneça vigilante. “Ao sentir os primeiros sintomas da dengue, que são febre alta, entre 39° e 40°C, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde, para que receba atendimento e a doença não se agrave, levando a óbito”, destacou.

Cleide Moreira recomenda que a população deve seguir todas as medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença. “Para isso é necessário manter bem tampados os recipientes de água, remover folhas, galhos e tudo que possa impedi-la de correr pelas calhas. Também é importante fechar bem o saco de lixo, deixando-o fora do alcance de animais e não permitir que se acumule água sobre as lajes das residências”, informou.