quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fórum da Apicultura é reativado com alterações no Estatuto

Espaço é uma oportunidade para que a atividade tenha maior representatividade

Laís Pita

Com o objetivo de acompanhar as ações relativas à apicultura no estado e aumentar a representatividade do segmento, foi reimplantado, durante essa terça-feira (14), o Fórum Alagoano da Apicultura (FAAPI). A reunião - que foi a primeira do FAAPI em 2011 - aconteceu na Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), unidade Jaraguá.

Gestores e produtores do Arranjo Produtivo Local (APL) Apicultura Mel do Sertão sentiram a necessidade de fortalecer a cadeia produtiva do mel em Alagoas e contaram com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) para a reativação do Fórum.

“A apicultura é uma atividade importante e relativamente recente no nosso estado. Espero que os produtores trabalhem para manter esse fórum vivo, pois o seu funcionamento não depende só do governo”, destacou o secretário de agricultura, Jorge Dantas.

A reunião foi conduzida pelo gestor do APL Apicultura, Alberto Brasil, e teve como objetivo principal apresentar para os membros constituintes do Fórum o estatuto que regerá a entidade e aplicar as devidas alterações sugeridas durante a leitura do regimento. O documento foi elaborado por uma comissão formada por cinco membros.

“Precisamos de menos burocracia e mais integração. O que falta no setor da apicultura não é só um espaço para discussão dos problemas da atividade, mas também liderança para manter o fórum funcionando de maneira eficaz”, destacou o coordenador do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), Ronaldo Moraes.

Na ocasião, Moraes sugeriu que o cargo do responsável por presidir os trabalhos do FAAPI fosse denominado de coordenador e não de presidente, como publicado no estatuto. Além disso, que a alternância de coordenador fosse feita de ano em ano para que não exista acomodação.

Ficou definido também que a coordenação do Fórum ficaria a cargo de um produtor ou presidente de alguma associação produtora de mel. Dessa forma, levaria de maneira mais significativa – devido a proximidade com a atividade – os problemas enfrentados pelo setor e as conquistas alcançadas.

“É interessante que também exista o Fórum itinerante para dar oportunidade de participação aos produtores do interior, visto que o Arranjo atinge 14 municípios alagoanos e existe a dificuldade de acesso à capital”, sugeriu a diretora de APLs e Cadeias Produtivas da Seplande, Flaviana Rosa.

Diante das retificações, foi definido que a comissão que iniciou a implantação do Fórum irá se reunir para refazer o estatuto dentro das propostas apresentadas, com o acompanhamento técnico de um jurista. Depois de refeito, a comissão encaminhará o regimento para todos os membros para possível aprovação.

O FAAPI é formado por 30 entidades, algumas públicas e outras do segmento produtivo, como empresas, cooperativas, associações e outros organismos da sociedade civil. Apenas 14 parceiros foram representados na reunião, entre eles a Seplande, a Seagri, o Sebrae, a Cooperativa dos Produtores de Mel de Abelhas e Derivados LTDA (COOPMEL), Banco do Nordeste e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).