quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sobe para nove número de municípios com epidemia de dengue

Municípios afetados aprseentam incidência superior a 300 casos da doença por cada 100 mil habitantes

Josenildo Törres

Subiu para nove o número de municípios alagoanos em epidemia de dengue, segundo o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Além de Belém, Colônia Leopoldina, Estrela de Alagoas, Maragogi, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Porto Calvo e Rio Largo, Teotonio Vilela também passou a apresentar incidência superior a 300 casos da doença por cada 100 mil habitantes.

"Estamos fazendo um esforço concentrado em parceria com os municípios para pedir a efetiva ajuda da população nesse processo. A dengue é um problema de todos nós, por isso, a importância das ações", frisou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo. No entanto, mesmo com o aumento do número de municípios em situação epidêmica, há seis semanas o número de casos notificados da doença continua regredindo. 

Isso porque, na semana 13 foram notificados 538 casos, na semana seguinte o número caiu para 486, na 15ª semana os casos foram reduzidos para 336, já na 16ª semana o número caiu para 314, uma semana depois o número foi reduzido para 294, na semana 18 o número caiu para 227 e na semana passada o número passou para 184.

O Boletim Epidemiológico mostra, ainda, que o número de casos notificados chegou a 5.810 e, de janeiro até o último dia 23, foram confirmadas cinco mortes por dengue. A Sesau alerta, no entanto, que 24 municípios se encontram em situação de alerta com taxa de incidência superior a 100 e inferior a 300.

Prevenção

A diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, faz um alerta para que a população permaneça vigilante. “Ao sentir os primeiros sintomas da dengue, que são febre alta, entre 39° e 40°C, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde, para que receba atendimento e a doença não se agrave e o leve a óbito”, destacou.

Cleide Moreira recomendou que a população deve seguir todas as medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença. “Para isso é necessário manter bem tampados os recipientes de água, remover folhas, galhos e tudo que possa impedi-la de correr pelas calhas. Também é importante fechar bem o saco de lixo, deixando-o fora do alcance de animais e não permitir que se acumule água sobre as lajes das residências”, informou.