quarta-feira, 25 de maio de 2011

Regis Cavalcante será empossado na Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura na segunda-feira

Durante entrevista nesta quarta-feira, Regis falou sobre desafios e projetos da pasta

Regina Carvalho 

Regis Cavalcante assume Secretaria da Pesca e Aquicultura
O secretário de Estado da Pesca e Aquicultura, Regis Cavalcante, será empossado na próxima segunda-feira (30), às 9h, no Salão Aquatune do Palácio República dos Palmares. Nesta quarta-feira (25), o titular da pasta recém-criada pelo governador Teotonio Vilela Filho concedeu entrevista à Rádio Gazeta e falou sobre os projetos e desafios da pasta. 

A conversa, que se estendeu por quase uma hora, abordou e esclareceu como a Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq) funcionará e de que forma vai contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Estado, através de ações que possam aliar a produção pesqueira à indústria. “A pesca tem que ser entendida como visão de negócio e não de forma improvisada”, lembrou o secretário. 

Regis Cavalcante, que toma posse na próxima segunda-feira (30), chamou a atenção para o potencial de Alagoas em relação à piscicultura e aquicultura. “É um desafio que temos daqui para frente. Essas atividades são importantíssimas para o estado de Alagoas, que tem um potencial enorme. Precisamos de ações arrojadas, incorporar tecnologia e assistência”, declarou Cavalcante. 

O secretário da Pesca e Aquicultura diz que pelo Brasil é possível observar inúmeras ações que deram certo quando há investimento na produção de pescado. A parceria com outras secretarias, Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o apoio de técnicos do Sebrae, cooperativas e da Codevasf  pode resultar em grande possibilidade de crescimento do setor. “É preciso saber como fazer o trabalho prosperar. A Secretaria passa a ser a grande indutora desse processo”, acrescentou. 

É pensando na piscicultura e na aquicultura como geradoras de emprego e renda que a Sepaq tenta, junto aos órgãos fiscalizadores, não desamparar as quase 400 famílias que vivem da produção e comercialização de pescado no Pontal do Peba, em Coruripe. Sem condições de funcionamento por questões ambientais, os galpões de beneficiamento e a fábrica de gelo foram interditados pelo Ibama. 

“É preciso um centro de atividade pesqueira naquela região. Estamos propondo um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para que aquelas famílias possam retirar seu sustento, mas de forma correta. Reuniões estão sendo feitas nesse sentido”, afirmou. 

O secretário Regis Cavalcante e os superintendentes da Sepaq têm buscado junto a órgãos com o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Ministério Público Federal (MPF) alternativas para não penalizar ainda mais quem vive no município.