Empresa pretende adquirir produtos da Fábrica de Esperança e participar de projetos ambientais
Hélder Accioly Bayma
Técnicos da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) conheceram os programas de ressocialização da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap). A visita começou pelas oficinas de artesanato, passou pela Indústria do Conhecimento – onde acontecem as aulas de informática básica - e terminou pela Fábrica de Esperança. A empresa tem interesse de adquirir produtos e participar dos projetos ambientais realizados nas unidades do sistema.
Técnicos da Casal conheceram os trabalhos artesanais dos presos |
O trabalho de transformação do óleo saturado - utilizado nas cozinhas dos presídios – em sabão em barra, detergente e sabonete líquido chamou a atenção dos visitantes. A empresa pretende incentivar a coleta de óleo entre seus funcionários.
Hoje toda a produção de saneantes – como os produtos de limpeza são chamados – é utilizada no próprio sistema penitenciário. “Essa ação gera economia de recursos e menos agressão ao meio ambiente”, explicou a gerente de Produção e Laborterapia da Sgap, Cínthia Moreno.
A Casal já é uma parceira da Sgap. A empresa emprega, na área operacional e administrativa, mão de obra egressa do sistema prisional e pretende estreitar ainda mais essa relação. “Estamos encantados com os projetos desenvolvidos aqui. A sociedade precisa conhecer a qualidade dos produtos e o trabalho realizado pelos servidores e reeducandos”, destacou a assistente social da Casal, Viviane Martins.
A área de educação ambiental também deve ser alvo de trabalhos conjuntos. “Temos experiência na área de educação ambiental e também material educativo que podemos ceder para a Sgap”, afirmou a assistente social. Técnicos de diversas áreas da empresa conheceram a linha diversificada de produtos confeccionados na Fábrica de Esperança, como fardamento, equipamentos de proteção individual e material impresso em serigrafia e plotagem, como faixas, placas e baners.