quinta-feira, 26 de maio de 2011

126 agentes penitenciários são contemplados com funções gratificadas


Conquista inédita para a categoria beneficia fiscais, auxiliares de fiscais e outros servidores 

Hélder Accioly Bayma

O Diário Oficial do Estado publicou nesta quinta-feira (26), a relação de 126 agentes penitenciários concursados contemplados com funções gratificadas (Nível FG-1 e FG-2) que ocupam postos de fiscais, auxiliares de fiscais e outros cargos. A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) atende assim a uma antiga reivindicação dos servidores que há anos desempenhavam funções importantes dentro das unidades penitenciárias, mas não recebiam nenhuma gratificação por isso.

A concessão das gratificações só foi possível graças à Lei Delegada 44, de 8 de abril de 2011, que promoveu mudanças significativas da Administração Penitenciária de Alagoas. “Estamos paulatinamente colocando em prática essas conquistas que dão mais autonomia e agilidade nas tomadas de decisões. E a valorização do servidor é uma prioridade”, destacou o superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel, Carlos Luna.

Segundo o superintendente, 286 funções gratificadas serão concedidas. “Outras 100 gratificações serão destinadas aos integrantes do Grupo de Intervenção Tática (GIT) e ao Grupo de Escolta de Reeducandos (GER). Essas gratificações serão anunciadas após capacitações técnicas dos agentes penitenciários”.

Nas unidades do sistema, a publicação oficial das novas gratificações foi uma notícia muito mais que bem-vinda. “Foi uma longa espera, mas agora podemos comemorar. A gente se dedica bastante e a gratificação é uma motivação necessária”, destacou a fiscal do Centro Psiquiátrico Judiciário (CPJ), Luciana Valéria Ferreira.

Para o fiscal da Casa de Custódia da Capital, Luis Antônio Reis de Melo, a gratificação é um reconhecimento. “Essas funções eram assumidas por nós mais pelo amor à causa. Temos uma responsabilidade um pouco maior dentro da equipe de serviço. Agora fomos reconhecidos”, afirmou.

A auxiliar de fiscal do CPJ, Clarice Ana Berta, também comemorou. “Isso é muito importante. São cargos de responsabilidade ocupados por nós. Quando a gerência não está presente num presídio são os fiscais e seus auxiliares que respondem pela unidade. É um avanço significativo”.