quarta-feira, 8 de junho de 2011

Governo deve divulgar na próxima semana balanço das obras dos municípios atingidos pelas cheias


Informação foi divulgada pelo vice-governador Thomaz Nonô, que solicitou dos prefeitos um relatório atualizado dos trabalhos que estão sendo executados

Cinara Correa 

O vice-governador do Estado, José Thomaz Nonô, que assumiu a coordenação do Escritório da Reconstrução, informou, hoje (8) que, deverá apresentar na próxima semana, um relatório atualizado da situação dos 19 municípios atingidos pelas cheias do ano passado. Para isso, solicitou de cada prefeito uma avaliação dos trabalhos que estão sendo executados. 

“Nada melhor que a visão dos prefeitos, para se fazer o balanço do que já foi feito e o quanto já avançamos”, afirmou Nonô. O vice-governador disse que já conversou com os responsáveis pelas Secretarias de Infraestrutura, Educação e Saúde, que também estão envolvidas no processo. Ele admitiu que as chuvas refletem no processo de reconstrução, mas lembrou que o cronograma não está atrasado e comparou com o Estado de Santa Catarina que, três anos após, ainda tem obras em andamento. 

“Claro que não pretendemos demorar todo esse tempo, mas é importante exemplificar que esse processo não é ágil como se espera”, relatou. Nonô explicou que se as chuvas persistirem fica inviável realizar obra de terraplanagem e somente os trabalhos burocráticos serão encaminhados. Nonô viaja nesta quinta-feira a Brasilia para tentar agilizar a liberação de recursos para investir em obras de recuperação de prédios públicos, pontes e outros itens que não estavam previstos em um primeiro momento.

“Durante a emergência, algumas coisas não foram vistas, até porque a nossa prioridade foi a reconstrução das casas, escolas e hospitais”, comunicou, adiantando que a liberação de recursos e renovação dos contratos de emergência são provas concretas de que a parceria com o governo federal está mantida.

O vice-governador reiterou que a maior dificuldade que o governo está encontrando para dar sequencia a algumas obras é realmente o entrave burocrático. “Tivemos recursos para as casas, escolas e hospitais, por exemplo, mas não houve dotação específica para recuperar os prédios públicos”, reafirmou, dizendo que existe a exigência da apresentação de documentos como escrituras e que, em algumas cidades, até mesmo os cartórios desapareceram, ficando impossível o fornecimento dos documentos solicitados pelo governo federal.

O vice-governador ainda confirmou a renovação dos contratos de emergência, que estavam se vencendo este mês, informando que, para isso, o governador Teotonio Vilela Filho se mobilizou junto ao Tribunal de Contas da União, em Brasilia.