quarta-feira, 8 de junho de 2011

Custo de vida em Maceió apresenta alta de 0,42% em maio

Cesta Básica custou 38,53% do salário mínimo do maceioense

Victor Brasil

A pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), divulgada nesta quarta-feira (8) pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), apontou que o custo de vida no mês de maio, em Maceió, apresentou uma pequena variação de 0,42%, em relação ao mês anterior. A pesquisa revelou também que a cesta básica comprometeu 38,53% do valor do salário mínimo do maceioense.

Os grupos que mais contribuíram com a inflação apontada pelo IPC foram  Vestuário (1,13%), Habitação (0,41%) e Alimentação (0,40%). Embora, no mês de maio, o grupo Alimentação não tenha tido a maior inflação, o grupo continuou sendo o de maior peso, contribuindo visivelmente com o aumento do custo de vida, segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento.

De acordo com Sinésio, o aumento dos gastos com Vestuário também contribuiu com a inflação do custo de vida, em maio. Ele contou que isso se deu em função da chegada da nova coleção de inverno nas lojas. “Vestuário teve aumento, principalmente, devido a um acréscimo significativo nos preços de roupas e acessórios para o inverno”, explicou.

O grupo Habitação, segunda maior inflação do mês, é constituído por cinco subgrupos dos quais quatro sofreram variações percentuais positivas: Aluguel Residencial (0,69%), Artigos de Limpeza (1,58%), Artigos de Cama, Mesa e Banho (0,57%) e Principais Bens Duráveis (0,04%).

Já o grupo Alimentação, que sofreu uma variação de 0,40%, foi influenciado, principalmente, pelo aumento no preço dos seus subgrupos Legumes (2,81%), Pescado (0,92%), Carnes (0,63%), Leite e Ovos (0,55%) e Alimentação Fora do Domicílio (0,52%).

Cesta Básica – A mesma pesquisa apontou uma variação de 0,67% na cesta básica de maio em comparação ao mês anterior. O trabalhador maceioense comprometeu R$ 209,98 do salário mínimo com a compra dos itens básicos de alimentação.

O produto que mais impulsionou o aumento da cesta básica foi o tomate (6,32%), item que tem grande peso no cálculo da pesquisa. “O tomate é um dos produtos que mais influenciam no preço da cesta básica devido à quantidade dele ser maior na compra mensal, em torno de 12kgs”, afirma Gilvan Sinésio. 

Outros produtos como o leite (2,2%), o café (1,21%), o óleo de soja (0,97%), a carne (0,63%) e o pão francês (0,5%) sofreram variações positivas neste mês. Já a farinha da mandioca (-1,94%) e a banana (-0,3%) tiveram os preços levemente reduzidos, devido à grande oferta desses produtos, enquanto o feijão, o arroz e o açúcar não sofreram variações.