quarta-feira, 8 de junho de 2011

Agricultores vão receber assistência técnica nos moldes do Balde Cheio

Eles estão inseridos no Programa Alagoas Mais Leite, coordenado pela Seagri
Diego Barros
Secretário Jorge Dantas assina contrato para prestação de serviço
Os agricultores familiares inseridos no Programa Alagoas Mais Leite, coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), vão receber assistência técnica específica baseada na metodologia do Balde Cheio, desenvolvido pela Embrapa.
O acompanhamento especializado vai durar 12 meses e inclui orientação para produção de forragens, nutrição animal, reprodução, qualidade do leite e gestão da propriedade. Inicialmente, 500 agricultores familiares de 25 comunidades incluídas no Programa Alagoas Mais Leite serão atendidos pelos técnicos, em visitas constantes.
O contrato para prestação do serviço de assistência técnica foi assinado nesta segunda-feira (6) pelo secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Jorge Dantas, e o representante da empresa, Samer Ramos Rodrigues.
“As associações dos agricultores familiares receberam, por meio de uma permissão de uso, equipamentos, como máquinas forrageiras, tanques de resfriamento de leite e kits de inseminação artificial. Eles estão sendo capacitados para uso coletivo desses equipamentos. Também vamos repassar kits de ordenha manual higiênica”, explicou o secretário Jorge Dantas.
“Nossa intenção é dar apoio ao pequeno criador, para que ele possa produzir com qualidade e competitividade e, assim, acessar o mercado. Ao mesmo tempo, também conduzimos o Programa do Leite, que já compra parte da produção dessas associações”, afirmou o secretário.
De acordo com Samer Ramos Rodrigues, os profissionais que vão acompanhar os produtores de leite são médicos veterinários, técnicos agrícolas, zootecnista e agrônomos. “O acompanhamento é específico, ocorre na propriedade do agricultor, e os técnicos também serão capacitados na metodologia do Balde Cheio para que possam repassar o conhecimento”, detalhou Samer Rodrigues.
“A pecuária leiteira será praticada de forma mais profissional, com análise de custos de produção e formação de preço do leite. Além de tecnologias sobre manejo, o agricultor terá essa visão de gestão”, completou o secretário Adjunto da Agricultura, José Marinho, que também acompanhou a assinatura do contrato.