quarta-feira, 18 de maio de 2011

Greve não interrompe vacinação contra a febre aftosa

Criadores têm até o dia 31 para vacinar animais

Renata Amorim

Criadores podem vacinar o gado até o próximo dia 31
Criadores de bois e búfalos têm, até o próximo dia 31, para vacinar seus animais contra a febre aftosa. Apesar da greve dos servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), decretada na última sexta-feira (13), a campanha não será interrompida ou prorrogada.

As vacinas continuam a ser comercializadas normalmente pelas lojas agropecuárias. “Como a vacinação é uma responsabilidade do produtor não devemos ter problemas nesse sentido. O percentual de criadores que recebe a vacina do governo é pequeno, está entre 10% a 15%, e mesmo estas vacinações continuam a ser aplicadas”, explica Manoel Tenório, diretor-presidente da Adeal.

A paralisação dos servidores pode ocasionar dificuldades na declaração e atualização cadastral, itens que devem ser feitos em um dos escritórios da Adeal, depois de aplicada a vacina. “Entendemos que pode haver algum prejuízo, mas estamos fazendo o possível para que o criador não tenha problemas na hora de declarar e atualizar o cadastro”, destaca Tenório.

O diretor orienta os criadores que não conseguirem atendimento em seus municípios a entrarem em contato com as unidades regionais – em União dos Palmares, Arapiraca e Santana do Ipanema – ou com a sede da Adeal, em Maceió. Além dos escritórios regionais, a Adeal disponibiliza para contato o telefone 0800 082 0040 ou o endereço eletrônico info@adeal.al.gov.br.

“Estamos buscando junto ao governo soluções para atender as solicitações dos servidores e eles retomarem os trabalhos. Mas medidas também estão sendo tomadas para que o resultado da campanha de vacinação não seja afetado”, enfatiza Manoel Tenório.

O diretor destaca ainda que os resultados de todas as campanhas de vacinação contra a febre aftosa em Alagoas foram aceitos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Tivemos sim algumas inconsistências apontadas pelo Ministério, mas que foram corrigidas”, esclarece.